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sábado, 18 de outubro de 2014

Continuação Aconcágua


                                       Grupo Aconcágua 2012  Inka Expedições
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Team Aconcágua 2012
 As noites no Aconcágua são lindas e misteriosas, muito frias, muito vento, muitas estrelas...
Continuando nosso roteiro programado pela nossa agência Inka, o restante de nosso grupo chegou; canadenses, americanos, espanhol, polonês e 4 brasileiros.
Nesta noite tivemos um delicioso jantar regado a vinho tinto, que para minha surpresa foi servido durante toda a nossa estadia até a Plaza de Mulas, um delicioso vinho local, Santa Júlia.
 O próximo dia, uma longa caminhada de aclimatização próxima ao acampamento base da parede sul do aconcágua, que por sinal é muito bonita e muito nevada. Neste dia senti um pouco do efeito da altitude e minha cabeça parecia que iria explodir, a volta até o campo base pareceu uma eternidade e fui de imediato ao posto médico para checar minha pressão e oxigênio. Para minha surpresa estava tudo abaixo do normal. Tive que passar mais duas noites em Confluência , tomando uma quantidade enorme de líquidos até me liberarem para a próxima grande subida. O posto médico é parada obrigatória para todos de nossa equipe, checar a saúde física, pressão etc...Com estes dados se alguém passar mal, pode ser socorrido pelo helicóptero gratuitamente, se não passar pelo controle médico e se sentir mal ou se machucar terá que pagar a corrida do helicóptero que é em torno de 1.000 dolares.


 Paulo decidiu ficar comigo em Confluência, aproveitamos para passear pelas montanhas ao redor, fazer   
um puja e explorar um pouco aquela beleza singular de montanhas multicoloridas. Neste dia o cozinheiro resolveu fazer uma deliciosa pizza vegetariana para nós, estava divina!!!!
 Dia seguinte, aprontar as mulas, que ficam vendadas nos olhos ao serem carregadas com nossos duffles e tudo o que vai precisar para o próximo acampamento, e começamos a caminhada que durou cerca de 10 horas, 20 km, passando pela famosa e interminável Playa Ancha. Faz calor quando o sol bate, faz frio quando há vento,os lábios ressacam, a pela resseca, precisamos usar óculos com fechamento na lateral pois a claridade é tanta que pode cegar. Após a Playa Ancha começa a grande subida de terra escorregadia e grandes pedregulhos. Chegar ao Campo Base de Plaza de Mulas é uma grande emoção. Chegar a 4.300 mts e ver uma infra estrutura de campo base como eu nunca havia visto. Muita gente vindas de todas as partes do mundo, barraca de internet, barraca para tomar banho, barraca restaurante com até cervejinha local. Nos próximos dia fomos fazer um exercício com a utilização de crampons e picareta numa parte de uma montanha de gelo próxima ao acampamento base. Foi minha primeira experiência usar este material importante para a escalada de neve. Este dia foi bem divertido brincar e aprender novas técnicas. Eu e Paulo aproveitamos para fazer um picnic próxima ao Bonnete e aproveitar o equipamento comprado como panelinha para derreter gelo e as comidinhas que haviamos levado, barra de cereais,queijo, torradinhas, frutas secas etc..que mal usamos, pois a comida da Inka era fantástica. Aproveitamos para tomar um banho após 5 dias sem. A estrutura da barraca bem bacana e parecia uma sauna lá dentro, super quente, uma ducha forte, mas o tempo contado a dedos. Nesta noite nosso grupo colocou músicas em nossa barraca refeitório e rolou altos papos.
Mais uma noite congelante...acordamos tudo congelado, um pouco de gelo sobre a barraca e a água potável estava totalmente congelada. Dia de descanso e preparação para o próximo campo base. Os helicópteros sobrevoando levando e trazendo os barrir de cocô pelo ar...uma cena surreal. Ir ao banheiro na Plaza de mulas é uma aventura e tanto...tive que colocar meu buff no nariz para não sentir o cheiro desagradável.
Hora de arrumar as mochilas, separar as comidas que todo o grupo deveria levar, pesar novamente o equipamento e receber as próximas informações e boletins sobre a montanha.

domingo, 12 de outubro de 2014

Aconcágua Argentina

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Inka Expedições- Aconcágua



Final do ano 2012, eu e Paulo decidimos partir rumo a Argentina, nosso destino, a mais alta montanha da América do Sul, o Aconcágua com seus 6.962 metros de altitude.
Entre nossas pesquisas, optamos pelo que parecia uma empresa bem conhecida e familiar a Inka Expedições.
Nosso encontro com nosso grupo foi no primeiro dia do ano de 2013 na bela cidade de Mendonza, a temperatura estava bem quente, a cidade não muito cheia e pudemos visitar vários vinhedos da região e apreciar os deliciosos vinhos locais. Encontro no lobby do Hotel e nosso guias Pablo e Dani passaram várias informações além de checar todo nosso equipamento, depois fomos na agência fazer o restante dos pagamentos e alugar o restante do material.
Fomos a loja da Chamonix Outdoors Equipment onde alugamos as botas duplas, crampons, picareta, sleeping bag de -30 graus e luvas de pluma de ganso . E fomos tirar e pagar a Permission para a entrada do parque, que por sinal super cara , quase 800 dolares.
Conhecemos nosso grupo bem internacional: Canadá, EUA, Brasil, Polônia, Espanha, e para minha surpresa todos homens...não haveria nenhuma mulher em nosso grupo.

Loja de Equipamentos Chamonix Outdoors
Penitentes Argentina


Penitentes Argentina

Ansiedade de lado, partimos todos em uma Van da empresa ruma a Penitentes, uma Estação de ski bem pequena e muito charmosinha. Nesta noite dormimos num Hotel onde deixamos os outros volumes de bagagens. Nossos duflles foram pesados,vimos a arrumação das comidas, barracas e todos os equipamentos que iriam ser levados. Uma organizaçao impressionante!! Neste dia fizemos uma caminhada de aclimatização pela estação de ski e conhecemos um pouco o vilarejo cheio de Hostals e pequenos restaurantes. Tivemos um jantar super bacana com todo nosso grupo , inclusive um dos donos da Inka estava conosco, tomamos vinho e muitas conversas sobre o que cada um já tinha feito, as montanhas que já haviam subido e nossos guias sempre contando que o Aconcágua não é uma brincadeira, é uma montanha por vezes perigosa, muito já morreram na tentativa de chegar ao cume e que cada um teria que chegar no seu "cume". Esta noite foi um quanto tensa, a altitude já estava pegando e a ansiedade de começar o dia seguinte caminhando pelo Parque Provincial era tamanha.....................

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Nosso grupo começou 5 pessoas e o restante iria nos encontrar dois dias depois em Confluência ,o primeiro campo base a 3.300 mts de altitude.
Este primeiro dia de caminhada é muito tranquilo, passamos lela Lagoa Horcones, a ponte Brad Pit onde filmaram 7 anos do Tibet e a chegada ao campo base num local rodeado de montanhas de cores verdes, amareladas, marrons é muito bonito.
A estrutura da Inka é fantástica, cozinha equipada, cadeirinhas para descansar e pegar um sol, banheiro com espelho e uma super tenda para almoço e jantar. Trekking 5 estrelas!!!!!
Nesta primeira noite começou um vento fortíssimo, mal conseguimos dormir com ele batendo na nossa barraca, uivando e muito frio...

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Campo Base Confluência

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Campo Base Confluência


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Campo Base Confluência

Campo Base Confluência


quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Copacabana/ Lago Titicaca/ Bolivia

Lago Titicaca
Bolivia tem seus encantos, a rodoviária em La Paz com seus box de compras de passagens, ônibus antigos, estradas sem asfalto, e mais uma aventura rumo a Copacabana. A estrada é muito bonita, principalmente quando se chega na região dos lagos, muitas curvas e muito lento o ônibus, mas o visual compensa. Pela própria agência que compramos nosso ticket, agendamos nosso Hotel. O ônibus é lotado de garotada mochileira vinda de todos os cantos da Europa, Austrália, etc...
A chegada na pequena cidade de Copacabana , sua rua na orla do rio, e a ruazinha transversal com o comércio de artesanatos, restaurantes, agência de passeios, é como se tivesse chegado na riviera, um outro astral...
Lago Titicaca
Achei muito charmosos os tecidos andinos presente nas toalhas, assentos de cadeira, e os barzinhos na lage dos prédios inacabados.
mais uma vez para quem é vegetariano sofre, muita fritura, carnes de lhama e muito enlatado.
Dentre os passeios fomos visitar as "Islas Flutuantes"e "Isla do Sol", esta última muito bonita, pegamos uma barquinho, navegamos durante 1 hora pelo lago, e fizemos um trekking visitando algumas ruinas datadas da época dos Incas.

Copacabana/ Bolivia

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Lago Titicaca/ Bolivia
Conhecer a Bolivia foi uma surpresa, um País de tanta diversidade e paisagens diferente, uma cultura ainda preservada, onde a tecnologia não chegou, a juventude estrangeira coms suas mochilas coloridas dão um ar de alegria, um lugar que certamente vamos voltar!

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Copacabana/Lago Titicaca

Isla flutuantes, ilha flutuante, Copacabana, Bolivia
Isla Flutuantes

Islas Flutuantes, Ilha Flutuante, Copacabana, Bolivia
Isa Flutunates

Copacabana/ bolivia

Copacabana/ Bolivia



sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Deserto Salar Uyuni



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Geisers Uyuni

Trem para Oruru
Deserto Salar Uyuni -Expedição 4x4
Deserto, uma outra dimensão, um outro planeta, onde o frio e a secura castigam, onde a terra entranha na pele, onde o céu fica tão próximo que quase tocamos as estrelas, a melodia do silêncio, as lagoas coloridas, as paisagens saídas de um livro..... In the desert you can't remember your name....
Chegamos na rodoviária de La Paz pela manhã e pegamos um ônibus até a cidade de Oruru, onde pegamos um trem até a cidade de Uyuni. O trem é um charme, os funcionários usando um quepe, televisão a bordo, vagão restaurante no qual tomamos um vinho e comemos uma pasta com molho enlatado de tomate....mas estava tudo uma delicia....e vimos um esplendoroso pôr de sol pelas janelas  do vagão...no tic...tic...do lento trem...
Quando chegamos a cidade de Uyuni, já era bem tarde da noite, fomos direto para um Hotel caindo aos pedaços..no dia seguinte acordamos cedo e pela janela do quarto na rua principal, o movimento de carros 4x4 era intenso, fazia muito frio e me senti vivendo uma cena de uma cidade do Alasca. Fomos a nossa Agência que ficava bem embaixo de nosso Hotel, a ruazinha principal é cheia ade Agências de passeios 4x4, descobri que a única diferença entre elas é o preço que se paga um pouco mais e a comida é um pouquinho melhor...digo um pouquinho, pois é tudo a mesma coisa....para quem é vegetariano sofre.....ou seja...é ruim..muita fritura, nada de frutas, mas estávamos ali para curtir as paisagens do deserto e ser levados por uma aventura 4x4 no meio do nada....


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Salar Uyuni
Em nosso Toyota 4x4 éramos 6 pessoas, um grupo bem bacana, eu e Paulo do Brasil, 2 Espanholas, 1 Inglês e 1 Australiano, todos muito jovens, alegres e divertidos.
O passeio começa visitando uma antiga estação de trens onde há uma galeria de artes e grafitis em aberto. Segue para um Hostel desativado cheio de bandeiras de vários países e já no deserto de sal fazemos aquela fotos clássicas que parecem em dimensões diferentes.
Deserto salar Uyuni, Bolivia
Deserto Salar Uyuni
O frio é demasiado pelas manhãs e entardecer, levamos nosso slepping bag de nossa expedição ao Condoriri, foi o que nos salvou das noites sem calefação nos Hostals's Decidimos fazer o tour de 3 dias para conhecer bem o deserto. Nossa primeira noite foi num Hostal de sal, super interessante. Acordar cedo para ver o sol nascer, andar kilometros de carro por belas e surreais paisagens, lagoas multicoloridas, ,formações rochosas,os geisers jogando fumaça, plantações de quinoa, vialarejos pequenos e andar no nada, no infinito do deserto.

Deserto Salar Uyuni
Deserto Salar Uyuni

Deserto Salar Uyuni
Deserto Salar Uyuni

Deserto Salar Uyuni, Bolivia
Deserto Salar Uyuni
Deserto salar Uyuni, Bolivia
Salar Uyuni

Desrto salar uyuni, Bolivia
Deserto Salar Uyuni

Deserto salar uyuni, Bolivia
Deserto Salar Uyuni


sábado, 27 de setembro de 2014

Chegada a Huayana Potosi

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Huayana Potosi

Tivemos muita sorte durante nossa Expedição de 6 dias pelas Montanhas Bolivianas, muito céu azul, muitas noites estreladas, ventos não tão fortes, e uma temperatura durante o dia agradável , mas muito frio pelas manhãs e noites de - 15 graus....mas estávamos preparados para este frio.
Muitas travessias entre as Cordilheiras até a chegada ao campo base de Huayana, onde encontramos um grupo de Australianos que seguiriam conosco o resto da viagem.
Ficamos num abrigo bem confortável , colchões limpos, banheiros, e uma turma de pessoas jovens e bem alegres.
No mesmo dia que chegamos já fomos fazer um treino no Glaciar, com os equipamentos adequados: crampons e picareta...eu fico na maior alegria em fazer experiências diferentes, principalmente por não termos neve, nem gelo no Brasil. Hora de colocar o capacete, polainas, calças e casaco impermeável e seguirmos para um glaciar bem interessante...O tempo fechou , mas nos divertimos com as tentativas de subidas com cordas.

Vista de Huayana Potosi
Dia seguinte, acordar cedo e preparar uma grande mochila com todo o material para o dia de ataque ao cume de 6.088 mts. A subida é bem cansativa, muitas pedras, cascalhos e a altitude castigando durante todo tempo...
O refúgio de alta montanha é super pequeno, os beliches lotados, muitos guias e muitas pessoas. Confesso que não me senti muito confortável depois de 4 dias atravessando as montanhas num silêncio, paz e na privacidade de nossa barraca...mas faz parte de Cumes mais disputados e turísticos...


Huayana potosi
Foi o tempo de comer, deitar e tentar dormir, uma missão impossível com 30 pessoas tossindo, pigarreando e conversando...enfim , fiquei acordada, numa cama com o estrado quebrado, e as 11 da noite o Guia chamou para começar a se arrumar, outra missão impossível,pela falta de espaço, Guias ,cozinheiros, cholas dormindo pelo chão, uma luz muito fraca e montanhistas por todos os lados tentando encontrar seu material.
Colocar as botas duplas, o cinto para o acordoamento, capacete, roupas de frio, lanterna na cabeça, picareta, tudo pronto! A meia noite anda-se uma parte de pedras enormes com a bota dupla, o que é bem desconfortável e quando chega na neve é hora de colocar os crampons. A noite estava belíssima, uma lua quase cheia, uma fila de luzes subindo a Montanha...frio..muito frio...Nosso guia preparou as cordas e começamos a subida pela madrugada......Não havia nevado há muitas semanas e a neve estava gelo...assim sendo temos que usar mais força para fixar os crampons sobre a base gelada.Depois de algumas horas de caminhada, minhas botas que não estavam bem apertadas começaram a roçar no meu calcanhar deixando a pele em carne viva...cada passo doía, cada passo ficava mais ofegante, cada passo  a tosse seca machucava minha garganta, o nariz totalmente ferido...olhei para as estrelas, o céu ainda escuro e decidi que ali era hora de voltar, perdi minhas forças..
De volta ao refúgio várias pessoas já haviam desistido e cada momento chegava mais um, cada um com sua história, seu momento, seu encontro, seus limites..mas com uma única certeza que estar nas montanhas é estar feliz!!!!


Glaciar Huayana Potosi


Glaciar Huayana Potosi

Huayana Potosi

Refúgio 1 Huayana Potosi

Refugio2 Huayana Potosi
   

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Trekking Condoriri a Huayana Potosi / Bolivia

Condoriri
Chegou o tão esperado dia para o início da Expedição de 6 dias de trekking do Condoriri a Huayana Potosi......colocar na prática e no dia a dia toda aquela bagagem selecionada e preparada com roupas para grandes altitudes, casacos de goose, slepping bags, polainas e levar para experimentar as comidas orgânicas liofilizadas que comprei em minha viagem a Nova York.... e os meses de treinamento físico.
Nosso Guia de montanha , um boliviano local muito gentil e atencioso, foi durante todo o tempo de uma simplicidade e profissionalismo.
É dificil descrever as paisagens que vimos, as noites congeladas e de um céu estrelado que quase dava para tocar as estrelas, montanhas cobertas de neve, uma quantidade de lagoas em tons de diferentes azuis, as lhamas que estão pelo meio dos caminhos , caminhos de pedras, rochas, condores voando....é surreal...é um filme real, sentido com muitas emoções, com muito esforço, com a falta de ar,já numa altitude de mais de 5.000 mts, com o cansaço das pernas, da garganta seca, da tosse, do nariz em carne viva,mas das grandes conquistas alcançadas a cada dia.......
O primeiro dia no campo Base do Condoriri é muito impactante, uma cordilheira de montanhas que juntas fazem a forma de um grande Condor e seu lago azul, onde montamos nossa barraca. Cholas saindo em um barquinho e trazendo a rede cheia de peixes...
Deu até para fazer um pouco de Yoga para aliviar a lombar do peso da mochila....
Estar nas montanhas especialmente num lugar como a Bolivia, onde o turismo demasiado não chegou é uma imensidão de natureza viva e mesmo estando acompanhada é uma solidão, uma meditação, onde as vezes o peito aperta e dá vontade de chorar...é ser um ser pequeno, minúsculo diante de tamanha grandeza, é acertas os erros ...é tamanha felicidade, é estar totalmente aberto para receber e ser recebido pelos espíritos das montanhas....


Condoriri

Condoriri

Liofilizados Orgânicos

Condoriri


domingo, 21 de setembro de 2014

La Paz Bolivia

Chalcaltaya
 Ainda em aclimatização, nosso grande desafio para encarar montanhas altas é o famoso "mal de altitude"ou "mal da montanha"que nada mais é que efeitos da altitude causada por exposição aguda a baixa pressão parcial de oxigênio a altas altitudes. Este processo precisa ser realizado de forma lente e gradativa evitando grandes esforços físicos.
Precisariamos de pelo menos 3 dias em La Paz para este processo. Resolvemos subir a montanha Cahacaltaya a 5.395 metros da altitude. Um passeio bem bacana numa antiga estação de ski que foi desativada pela falta de neve......aclimatização global.....

 Este processo de aclimatizar deve-se subir em altitudes maiores e depois descer novamente, criando assim uma recuperação e o corpo vai se habituando com altitudes mais elevadas.
 Passamos antes em nossa agência do trekking para ver se estava tudo ok com nossa expedição e acertar alguns detalhes como por exemplo pedir que a nossa comida fosse vegetariana..
Na região tem milhares de agências de trekking, passeios de bike, mas optamos pela Alberth Tours que foi uma ótima escolha.
 Aproveitamos também para conhecer o "Vale de la Luna", um espetáculo a parte, muito surreal o lugar com suas formações rochosas, parece estar caminhando num outro planeta e passear por um Mercado de flores pelas ruas de la Paz
Albert Tours : Illampu 750
www.hikingbolivia.com



Vale de la Luna
Albert Tours

Mercado de Flores



sábado, 20 de setembro de 2014

Bolivia La Paz Julho 2014

Restaurante Vegetariano Tierra Sana
Eu e Paulo somos montanhistas, adoramos ir para lugares bem incomuns, trilhar por montanhas altas, explorar, estar em contato com o ar mais puro, o céu mais estrelado ...decidimos então passar 1 mês na Bolivia. Contactamos daqui do Brasil a agência de Trekking e de Salar do Uyuni.
Compramos nossas passagens diretamente com a Boa, Aerolíneas Bolivianas.....................
Sai do Rio de Janeiro para São Paulo onde embarcamos para nosso próximo destino: La Paz com conexão em Santa Cruz de La Sierra. A fila no aeroporto GRU era gigantesca e em sua maioria de Bolivianos, mas já na fila vimos um único mochileiro com seu duffle bag e já começamos um papo....Ele estava levando um grupo por uma agência de São Paulo para uma das montanhas mais cobiçadas da Bolivia; Huayana Potosi......a qual também estaríamos indo, entre outras.
O vôo foi super tranquilo até Santa Cruz e La Paz, a aeronave muito antiga, até aqueles cinzeiros no meio dos assentos tinha e uns quadrados grandes para chamar a aeromoça..... A parada em Santa Cruz ficamos horas no aeroporto pelo atraso da próxima aeronave...já imaginávamos o que seria estar na Bolivia.....
Somos vegetarianos e viajar de avião e a sua alimentação está cada dia mais difícil...A comida,os snacks e os refrigerantes é comum, sem graça, trivial e para nós um veneno. Sempre vamos preparados e levamos algum tipo de frutas secas, barra de cereal e algumas gostosuras que dê para passar pela alfândega.
Chegamos em la Paz bem tarde da noite, já ao descer da aeronave sentimos o ar rarefeito, a altitude de 4.000 mts ..e fomos direto para nosso Hostal que para uma grande surpresa, um charme total dentro da cidade histórica ao lado de uma linda catedral e todo o comércio em sua volta, os atendentes de uma simpatia singular e um restaurante transado e gostoso para o café da manhã...mal sabíamos que ali iria se tornar nosso oásis de hospedagem....
No dia seguinte que pudemos olhar com o dia claro a cidade, a cratera que é la Paz, sua arquitetura inacabada, seus tijolos aparentes, inúmeras casinhas parecidas ou iguais fazem da cidade com uma cor única e igual.
Decidimos ir passear pelo comércio local com todo seu colorido de tecidos andinos, as Cholas vestidas com seus trajes habituais, o comércio das Bruxas, a buzina dos carros, os lindos e antigos ônibus cada um de uma cor e a quantidade enorme de vans que circulam pela cidade...isso tudo subindo e descendo as ladeiras e escadarias...o coração palpita e o cansaço é aparente e real....mas tudo num contexto surreal e mágico que chegamos a esquecer estes detalhes.....
Decidimos fazer um passeio de ônibus turístico para conhecer a cidade e aprender um pouco a andar e se situar pelos bairros.....o passeio vale a pena...
Bem...na hora de procurar um lugar para comer..o bicho pega....mas encontramos nosso restaurante prediletos e uma comida de encher a boca, tudo com produtos 100% naturais da agricultura local...delicias vegetarianas......
Foi o lugar que nos salvou entre indas e vindas de expedições, um cantinho sagrado para degustar as delicias bolivianas
Hostal Naira : Calle Sagarnaga 161 La Paz
Restaurante Vegetariano Tierra Sana: Calle Tarija 213

Mercado de rua local
Hostal Naira
Aerolineas Bolivianas
Hostal Naira